As vezes Deus fica em silêncio! Ah e como é difícil para a
alma humana entender e aceitar o silêncio de Deus. Afinal, suas urgências são
tão angustiantes e o tempo é agora, não é mesmo?
E ELE permanece em silêncio...
O silêncio de Deus, contudo, não significa que ELE esteja
ignorando suas necessidades ou menosprezando sua dor. ELE continua o mesmo, apenas
está trabalhando secretamente.
E agora derrama-se em
mim a minha alma; os dias da aflição se apoderaram de mim. (Jó 30:16) Todavia,
aguardando eu o bem, eis que me veio o mal; e esperando eu a luz, veio a
escuridão. (Jó 30:26)
As adversidades se apresentam a todos, sem exceção, e com sua
vida, não poderia ser diferente.
Enquanto estiver aqui na terra, haverá tempo de intensas
batalhas e grandes afrontas contra sua vida. Nem sempre se dispor a andar
conforme a orientação do Senhor é sinônimo de calmaria. E em alguns casos, de
onde você menos espera é que a prova se apresenta.
Jesus Cristo advertiu:
“No mundo tereis aflições...” (João 16:33 b)
Mas ELE começa o mesmo versículo dizendo: “Tenho-vos dito isso, para que em mim
tenhais paz...” (João 16:33 a)
O próprio Deus instrui você onde encontrar paz nos dias de
luta: EM CRISTO!
ELE é a pessoa que
deve acalmar seu coração e encher sua alma de confiança.
JESUS termina o versículo dizendo: “...mas tende bom ânimo, EU venci o mundo.” (João 16:33 c)
Identificar sua posição e a de Deus é o primeiro passo para
que CRISTO se torne verdadeiramente o motivo da paz que inundará sua alma.
O Centurião de Cafarnaum entendeu isso conforme descrito no
evangelho segundo escreveu Mateus: “E o
centurião respondendo disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu
telhado, mas dize somente uma palavra e o meu criado sarará.” (Mateus 8:8)
Esse homem sabia quem JESUS era e a certeza que habitava em
seu coração foi expressa através dessas palavras.
CRISTO detém tanto poder que bastava apenas uma palavra proferida
por seus lábios para que sua necessidade fosse atendida.
Quando Jó se deparou com tantas perdas, agravadas por uma
enfermidade que o consumia, ele proferiu as seguintes palavras: “Porque eu sei que o meu Redentor vive e
que por fim se levantará sobre a terra. (Jó 19: 20)
Jó sabia quem era Deus, conhecia seu caráter e confiava em
sua justiça.
Mesmo com tantas provações, e com motivos que aos olhos
humanos, pareciam ter fundamentos para reclamações, Jó optou por dizer: “A ele, ainda que eu fosse justo, lhe não
responderia; antes ao meu juiz pediria misericórdia.” (Jó 9:15)
O apóstolo Paulo é outro exemplo que pode ser citado com
referência ao contexto abordado. Foram inúmeras adversidades, dentre elas, apedrejamentos,
naufrágio, açoites, prisões, calúnias e injúrias. Mas você acha que Paulo
questionou o Senhor, por quê ELE não livrou de todas elas?
De maneira alguma! Paulo sentia-se privilegiado de padecer
por CRISTO.
Ele disse: “...por
cuja causa padeço também isto; mas não me envergonho, porque eu sei em quem
tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele
Dia. (2 Timóteo 1:12)
Paulo conhecia o Senhor, e quando se conhece a fundo o
caráter de alguém, nada abala a confiança gerada pela comunhão.
Para se ter comunhão é necessário relacionamento. Um
relacionamento íntimo, andar ao lado, conhecer verdadeiramente o caráter a tal
ponto que esse conhecimento seja capaz de gerar confiança e que essa confiança
traga paz ao coração, independente do que aconteça.
Diante das adversidades
e do silêncio de Deus, você consegue dizer a ELE: Senhor eu te conheço, sei bem
quem TU és e nada é capaz de abalar minha confiança em ti?
Deus é bom em todo o tempo e em todo o tempo Deus é bom!
Que as batalhas da vida não tirem seus olhos de CRISTO e que
sua visão nunca fique distorcida impedindo-o de perceber que mesmo em silêncio
ou diante das maiores adversidades, Deus permanece o mesmo e está sempre agindo
em seu favor.
O caráter de Deus não muda, assim como não mudam os
propósitos DELE para sua vida. Sendo um deles, preparar você para uma eternidade
ao lado DELE.
Deus abençoe sua vida!
Nenhum comentário:
Postar um comentário