segunda-feira, 3 de agosto de 2020

O que você deseja: Sua justiça ou a Deus?

Quando alguém o fere ou age com injustiça em paga da bondade que ofereceu, você tem agido como Cristo ensinou ou buscado seus próprios meios para fazer justiça?
A decepção, a sensação de ser injustiçado ou a certeza de que fez o bem e em troca lhe trataram mal, faz com que o sentimento de revolta tome conta de você.
Porém, a palavra de Deus adverte: “Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.” (Efésios 4:26)
Isso mostra que Deus entende que algumas coisas farão você ficar com raiva, porém, o que ELE não aceita, é que essa raiva se instale em seu coração.
Quando Pedro questionou a Jesus sobre até quantas vezes pecaria seu irmão contra ele e deveria ser perdoado, sua sugestão foi até sete, todavia, Jesus lhe respondeu: “Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete.” (Mateus 18:21-22)
Deus deseja ensiná-lo a amar quem o fere, afinal, ELE amou você.
O Senhor conhece muito bem a dor da ingratidão, pois, como PAI, ama seus filhos, contudo, muitos zombam desse amor ou simplesmente o ignoram.
Você não faz ideia do que é ingratidão de verdade!
Alguma vez já entregou seu filho para morrer por seus inimigos em uma cruz e ver tantos rejeitarem essa maravilhosa prova de amor?
Você precisa entender que não importa o que lhe fizeram, o importante é o efeito que isso produzirá em você.
A vida é muito curta para desperdiçá-la com ódio, rancor, inimizades ou intrigas. Deus espera mais de você.
Ele acredita que você pode permanecer limpo, mesmo diante de um mundo tão contaminado pelo pecado.
Você tem conseguido proteger seu coração e sentimentos, ou prefere fazer justiça “com as próprias mãos”?
O profeta Isaías descreve a condição diante de Deus de todos aqueles que confiam em sua própria justiça dizendo: “Mas todos nós somos como o imundo, e TODAS AS NOSSAS JUSTIÇAS COMO TRAPO DE IMUNDÍCIA; e todos nós caímos como a folha, e as nossas culpas como o vento nos arrebatam.” (Isaías 64:6)
Antes de clamar por justiça, perceba que também comete erros e é ingrato com relação à Deus por inúmeras vezes.
E lembre-se: Deus é um justo juiz e conforme citou Abraão: “Não faria justiça o juiz de toda a terra?” (Gênesis 18:25c)
Que sua sede de justiça não seja maior que o desejo de misericórdia.
Que em vez de desejar ver Deus julgando homens, você anseie vê-LO os abençoando.
Que o amor seja abundante em seu coração e que a graça do Senhor superabunde em você alcançando e edificando vidas!

Deus o abençoe!


Um comentário:

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